sábado, 19 de outubro de 2013

Simples consequência...


















sereno silencioso
que se espalha por sobre a folha,
não pergunta da licença,
nem do querer dos outros, 
apenas se apresenta
com simplicidade, 
sendo consequência...

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ímpios, sempre haverá um tempo...





Em vão serão os aplausos
se por quimeras te manifestas...
Em vão serão os dias
se somente no futuro te pronuncias...
Em vão serão todos teus "sim"
se o coração se rebela e não se revela...
Em vão será toda pintura na tela
se não retratar início, meio e fim...
Ah, como a ilusão cerceia
o entender realidades,
mesmo tendo um olhar profundo,
focado, voltado e atento
a tudo que é feito com intento,
se não for bem feito o uso do conhecimento...
Trancafiada a sabedoria,
revelam-se os ímpios momentos,
lutam os incautos náufragos
no mar revolto de cada dia...
Então explode o esplendor da tenra idade...
Multiplica-se o exercer da vontade...
Maravilhosa a explosão ocorrida!!!
A explosão da verdade!!!



imagem: google

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A ausência vivida
num tempo que passa
nem sempre é despedida,
nem sempre é lacuna,
nem sempre é aceno de ida...
Por vezes é remanso dormido,
por vezes é um cantar calado,
em outros momentos transversos,
são os versos que no sonho hibernam
cultivando as asas para um despertar alado...
E quando as esperas acabam,
e reconhecido é o caminho,
como um desdormir da semente,
há um reflorescer da energia,
relevância da essência
numa luz que se anuncia
no movimento da presença...



imagem: google

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um vozerio... (Republicação)
















Permanecem incrédulas
as penduradas palavras não ditas,
sabidas benditas num antever,
ficaram retidas nesse espaço do tempo, 
um momento arredio que ficou submerso,
que não se deixou escrever,
nem em prosa, nem em verso...
Mas no reverso dos minutos
se escuta um vozerio,
são as palavras inconformadas
que se agitam nada discretas,
reclamam, protestam e se opõem
à repentina mudez dos Poemas
quando se calam os Poetas... 

imagem: Google

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O Artista e sua Obra...






Cirandeiam borboletas
recolhendo sol das cores,
por sobre o jardim se espalham,
são asas alegres das flores...
Cantarolam sabiás
por sobre os galhos sombreados
recitam odes à vida,
são corais orfeônicos alados...
É assim que a vida palpita
se for vista com o coração,
são telas pintadas,
aquarelas da maestria,
esculturas esculpidas
em precisa geometria...
Na galeria do Universo
numa eterna e poética exposição,
Esse Artista renomado
abre seu coração...
Extasiante é a Obra,
é perpétua no olhar,
diversa no entender
e livre no interpretar...
Batemos palmas ao Artista,
Ciêntista, Gênio, Inventor,
Progenitor alquimísta,
somos pois, a criação
aplaudindo o Criador...


imagem: google