terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Menina Sophia... Outra Flor de Dezembro...



É Ela vinda em magia
como colorida Luz que cria
na forma o luzir de Sophia...

Luz formosa,
Flor mimosa,
Ventura grandiosa,
Espera vitoriosa...

Flor de Dezembro...

Preenche vazios, alma e corações,
Transita em poemas, acalantos, canções,
Mestra a nos ensinar orações...

Outra Flor de Dezembro...
Flor de Sabedoria...

Ontem cantei ao Menino,
Hoje canto a Ti,
Flor de Sophia!


Com felicidade para minha Sobrinha-Bisneta, com o Sábio nome de Sophia... Sophia Cristina nascida no Rio de Janeiro em 26/12/2011!!! Beijos!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Menino Luz... Flor de Dezembro...



É Ele vindo num repente
como faísca remanescente
do riscar de uma estrela cadente...


Flor aberta
cristal pendente
de Luz coberta
feito olhar reverente...


Minando espaços, lacunas, margens
faz pinturas, plasma miragens
anuncia puras, esperançosas e divinas imagens...


Flor de dezembro...


Flor desperta,
rio constante,
lua repleta,
sol brilhante...


Dezembro em flor...
         Flor...
   Menino Luz!


imagem: Dad - http://pinturasdedad.blogspot.com/

domingo, 18 de dezembro de 2011

Hoje ainda...





Sinto-me hoje ainda como um balaio
cheio de livros lidos...
Ainda não usei as informações
para me transformar no livro
que deverei incondicionalmente ser...

Este que hoje tem esta capa diagramada
ainda está em fase de editoração...
Mas quando a edição estiver fechada,
darei um breve aceno e voarei...

Voltarei tempos depois
para escrever outro volume,
com outra capa, como outros fatos,
com outras fotos e conclusões...

Sei que a jornada é uma Enciclopédia,
Sei que são muitas as idas e vindas
até a prateleira estar repleta,
alinhadamente preenchida com todos os volumes...

PS: Por enquanto me sinto feliz
por ser um balaio cheio de livros lidos...

Creio estar no caminho do fechamento deste volume...
  

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Que ventem margaridas...

Que ventem margaridas
como nuvens ligeiras
leves, soltas, paridas,
livres no azul do céu...
Que ventem margaridas
feito pingos de chuva caídos
em tempos secos de aromas,
respondendo orações suplicadas...
Que ventem margaridas
percorrendo longos caminhos,
depois se aquietem, hibernem
como coisas esquecidas em fundo de gavetas...
Mas ao sonhar sonhos
abrindo a porta de saída para dentro,
reverenciem o áspero e o suave,
o fogo e a água,
a luz e a sombra,
o sólido e o sutil,
o que vê e o que não viu...
Seja o intrínseco movimento
da vida e do viver...
Aprenda a ser o vento 
que ventou margaridas
como nuvens ligeiras,
leves, soltas paridas,
livres no azul do céu...
Seja o vento, absortamente cônscio,
que carrega todos os sonhos...


Que ventem eternas margaridas.... 




imagem: Google





segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Serenamente somam-se os segundos...



Serenamente somam-se os segundos,
vendedores de esperança se transformam 
em minutos, horas, dias, meses e anos...
A vida iludida despercebe preocupações,
não se importa com o estrutural,
nem com o gastar do tempo...
Mas o tempo, que abarca senhorio
os segundos, os minutos, as horas,
os dias, os meses e os anos,
é o Curador  dos dons alheios,
Expositor de todos os matizes,
Organizador de todas as visitações,
Marchand dessas obras de arte abstrata
que somos nós... 

sábado, 29 de outubro de 2011

Reflexão em movimento...


A prontidão do momento “seguinte”
Coloca em descanso o manifesto “agora”,
O qual sempre é forjado pela sábia conveniência do “antes”.


Sequencial é a vida...


Será que chove?


imagem: Google

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Há uma ilha e um mar...



Olho nuvens deslizantes no céu
feito brancas velas oceânicas.
Há em mim prenúncio de temporais,
ventanias, tormentas transcendentais...
Sou barco num aponte de proa
ao cais de Neruda e Pessoa.
Um me circunscrita na ilha,
outro me extravasa mares,
ambos me soletram em trilha
revelando-me em susto,
ser meu sonho a realidade
que por ora degusto...

imagem: Google

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Essa Ponte que nos espera ...



O Poema vestido de Poesia é apenas uma ponte 
que liga esse "nós comum" ao "nós supremo", aquilo que realmente somos......
 E a travessia, é o entendimento e o encontro com o "nós verdade"...




Se assim não fosse, qual a razão de um Fernando Pessoa?



Andei léguas de sombra 

Andei léguas de sombra   
Dentro em meu pensamento.   
Floresceu às avessas   
Meu ócio com sem-nexo,   
E apagaram-se as lâmpadas   
Na alcova cambaleante.  
Tudo prestes se volve   
Um deserto macio   
Visto pelo meu tato   
Dos veludos da alcova,   
Não pela minha vista.   
Há um oásis no Incerto   
E, como uma suspeita   
De luz por não-há-frinchas,   
Passa uma caravana.  
Esquece-me de súbito   
Como é o espaço, e o tempo   
Em vez de horizontal 
É vertical.  

Fernando Pessoa





imagem: Google

domingo, 4 de setembro de 2011

Verdadeiramente Verdade...


A Verdade guarda em Si
 a totalidade da Poesia...
Daquilo que é Poesia!

Mesmo porque, a Poesia guarda em Si 
a totalidade da verdade...
Daquilo que é a Verdade!

Assim sendo, só é Verdade aquilo que é Poesia...

O restante?

Simplesmente ilusão!
Utopia!

Ah, me perguntas onde está a "Poética Verdade"?

Na maior Verdadeira Poesia,

na PAZ!


                                           Penso eu...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A Palavra...





A Palavra é o grande substrato pelo qual,
 e por hora, 
podemos receber expressões e também expressar-nos na existência...
 Assim, "Ela" apenas carrega a essência de quem a proferiu! 
Escrever é retê-la  em "gráfica fotografia"! 

... A Palavra é um "fotografar-se" ao juntar das letras...


imagem: Google

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Seriam... (republicação)




Seriam as flores
reservatório de cores,
endereço indicado
das bailarinas borboletas
e dos galantes passarinhos,
que por beijá-las
lhes leva o nome?
Seriam os rios,
curvilíneas paragens,
caminhos de água,
que a suprir essa sede
transborda pelas margens?
Seriam as montanhas,
e às vezes os montes,
imponente relevo
que delineia os olhares,
e garante limites
entre céu e a terra?
Seriam por ora os lagos
como cacimba gigante,
abastando os reflexos
dessa nuvem caminhante,
que vem e que vai
e depois em chuva se cai?
Seria poesia, esses versos
transversos e oblíquos
 
quando escrito em negrito
no papel reciclado,
e negado o declame, 
porém pelo poeta premeditado? 
                  ...eu creio que sim...
                  Mas não é o meu crer,
                  a lhes conferir pertinência,
                 são o que são
                 pela própria transparência da essência!






(republicação)
imagem: google

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Repercussão...


Não surgiram essas flores


de desatentos momentos.
São regalos intencionados
dos profícuos instantes,
da “grandura” das planícies,
da “vastura” dos horizontes,
da larguesa dos mares
e da sutileza das fontes...
Foi do “bradante” movimento
de Duendes pinceladas
a se derramar em mil cores
como  lava amanhecida,
tatuando na pele da terra
a explosão florescida das flores...


imagem: google

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Redemunhos... Esse ar que chega em mim... (republicação)



Quando passa na janela
um rasante vento raso,
e espia casa adentro
arrepiando um contexto tão parado...
Não resiste, entra e sacode os desalentos,
espanta essa poeira que encobre os retratos,
que registraram os fatos numa imagem congelada,
movimenta os aventais que estão estendidos,
desesconde escondidas intenções...
Muitas vezes traz consigo um temor
que remexe nossos medos,
abre as tolhidas portinholas
que segredam as guardadas emoções...
Eles voam em redemunhos
que acordam atitudes,
que sacodem as ações
num pedir vivência à vida...
Mas por outra ventania,
que também entra e arrepia,
nos descobre os leves sonhos,
vira as folhas de um livreto
que nos tem em livre escrito,
mas não lemos já faz tempo...
E esse vento ventania
vem então nos acordar,
sua missão evidencia,
nos assopra dentro d'alma
que viver é alegria,
que viver é só magia...


imagem: google

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um voar conjunto...




Nossa alma é resiliente
quando se entrega
a um voar conjunto,
quando resolve unir forças
e buscar lonjuras...  Infinitos...
Pois então me pergunto:
nasce quando a decisão?
O que pensa o pensamento
arbitrando essa vontade?
É mansidão ou vaidade
que impulsiona o bater asas?
Creio não existir conceituada resposta,
nem irredutíveis argumentos
que expliquem o movimento...
Simplesmente é lucidez concreta
a iluminar num segundo
o que sabemos ser uma ação correta...


É o relembrar, o que sempre soubemos,
é a verdade que temos
plasmada na essência que somos...


imagem: google

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Quando a forma é manifesta...


Circulares movimentos
circundam os momentos...
Circulares movimentos,
universais na essência
do estado de existir,
conferem pertinências,
modelando eficiências,
transbordando realidades
de qualquer coisa,
de qualquer ser...
São intrínsecos à vivência,
são grafias permanentes 
que vivificam a forma
desejada em pensamento...
Circulares movimentos
coordenam a magia,
perfazem rituais lentos
"parturiando" tudo que cria...




imagem: Google

domingo, 12 de junho de 2011

Já sei Agora...





Já sei agora,

Por hora me basta o sol de hoje...
Das tardes frias me sustenta o calor do aconchego...
Das noites longas me nutre a leveza insistente dos sonhos...
Do despreocupado olhar recebo o impacto das cores de toda flor...
Já sei agora,
Por hora sou o sedimentar de pensamentos, atos e palavras...
Do ontem me marcam respostas que busquei...
Do hoje sou sentimento acumulado...
Para o amanhã ainda não me preocupei...
Já sei agora,
Por hora e por todas as horas, sentir o viver é o relevante...
Da ansiedade, reter apenas a esperança...
Da esperança, impregnar-se da certeza...
Da certeza, efusivamente, brindar-se com a alegria...
Da alegria, inundar-se na sua intrínseca pureza
... E plenamente ser...

                         Já sei agora...


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Vai junto um pouco de nós , fica aqui um tanto de Ti...





Há uma luz em todas as essências,
Há um mistério em todos os caminhos,
Há esplendor nas vivências...


BErço...


             LAR...


                        MINA de amor e carinho...


MANA, TIA, MÃE e VÓz para todos nós,
teu exemplo e teus ensinamentos
iluminarão sempre nossos caminhos!!!


Um beijo em teu coração minha Mana Belarmina, agora vivendo em outra dimensão... 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bendita a chuva que cai...













Bendita chuva que cai...

Há mistérios pra desvendar,
Basta parar pra pensar...
O que faz num repente
O tempo mudar?

A nuvem esconde o sol,
Como cortina ou véu,
São Pedro arrasta os móveis,
Pra lavar o chão do céu...

É bem grande a limpeza,
São “Astrais” essas vontades,
Tanta água envolvida
Que despencam em tempestade...

Mas quem é que suja o céu,
Cá debaixo perguntaram...
Um relâmpago responde:
"Pensamentos que nos mandaram...".

São então baldes virados
Com essa água bendita,
Que lava o chão lá do céu,
E cá nossa mente, não bonita...

Há esperança porém...,
Volta o sol iluminando
Velhos caminhos tortos
Que a chuva foi limpando...

A cada limpeza feita,
Junto vem claro recado:

Prestem mais atenção
Nisso que chamam intuição,
Desfaçam esse Eu magoado,
Sejam mais Amorosos,
E "Caminhem" com mais cuidado!"


imagem: Google



segunda-feira, 4 de abril de 2011

Constatação...



Cruel constatação...
Não existe explicação,
Nem alquimia que transmute
Esse dilema pregresso,
Quando a dúvida acompanha,
E o silêncio se agarra na interrogação
Com vontade tamanha,
Potencialmente velado,
Irredutivelmente ocluso...
Entretanto ainda assim conduz
Pelas veredas do caminho!
Triste manifestada conclusão:
Há mais lucidez naquilo que esconde,
Mais do que é revelado em plena luz...
Cai
Combalida
A Criação...


imagem: google

sábado, 2 de abril de 2011

Pertences. (Republicação)









...é como lança cravada no sol
  que se derrama em incêndios,
  como um parar de repente
  das águas correntes do rio,
  é como um vento pendurado
  no sombrio de um parreiral...
...é como essa gargalhante tristeza,
  que coloca gargalheiras a travar a voz,
  que recolhe luz e destila tormentas,
  como um entalhe que dorme num acordar,
  e acorda num sonho entalhado em pedra fria...
  Revela-se assim, esboço apenas dessa obra mais prima,
  de qualquer poema, não é a rima,
  é uma poesia sem o poeta,
  é o espaço da cor da flor da primavera passada...
...é essa esperança tresloucada dos paralelos trilhos,
  sonhando o encontro...logo ali...
  é como o raso do profundo desse poço estendido,
  esse jeito confuso e incontido do conter-se
  nas tentativas insanas, ao riscar-se limites,
  tentando não escorrer-se...
  Ainda assim, é esse sentir incabido,
  de um caminhar parado,
  pairado por sobre um chão que passa...
  Foi urgente essa leitura socorrista,
  com os olhos baixados, mas não cerrados,
  olhei para dentro, vislumbrei diversificados motivos,
  escancarada no peito a identidade...
...descubro por fim...é a saudade,
  indolentemente a rir-se de mim!

   

sábado, 26 de março de 2011

Toda vinda é assim...




Toda vinda é assim...
Toda vinda A(TORMENTA)...
Despencam as águas do céu
Empurradas pelos raios...

Ao escorrer-se pelo chão,
Já não lembram a missão,
Carregam de todos um tanto, 
Quer de risos quer de prantos,
De alegrias ou quebrantos,
Quando vão sem questionar...
Indo a grandes desvarios,
Sem ter tempo pra pensar,
Nem escolhem o caminho,
Nem acenos podem dar...
São as trocas entre os seres,
Que essas águas vêm cumprir,
Entregam-se aos redemoinhos,
Agarram-se nos remansos,
Mas ressurgem em torvelinhos
Empurradas para além...
Mas bem sabem as águas todas,
Que é cíclico o viver,
Que é dual a existência,
Que a essência é caminhar,
Que o rio é experiência...
Aquietar-se? 
Só no MAR...


imagem: Google

quarta-feira, 16 de março de 2011

Florescência Existencial... (Republicação)




Florescência Existencial...

Minhas flores dos jardins
florindo interagem
com as outras vidas todas
que interagem entre si.
Assim vão existindo,
existências individuais
nas diversas dimensões
que permeiam cada ser...
Dimensões que somadas 
constituem o universo,
esse todo integral,
que entretanto se divide 
para o Uno ser buscado...
Nada existe separado,
separado desse Todo
que interage unificado,
resultando na vivência,
que se expressa na existência,
de tudo aquilo que percorre 
e navega no infinito...
Isso tudo está mostrado,
e muito bem fica explicado,
numa simples flor florida
nos jardins desse universo,
no universo dos jardins
que existem em cada ser...


imagem: Google

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O Esconder-se da Poesia - (republicação.)


Estou aqui em minutos imersos,

na espera da sorrateira poesia,

que não quer misturar-se nas letras

para nascer em palavras e versos...

Se esconde , me escapa,

resvala por entre as valas

que tem o meu coração...

Estou aqui no aguardo,

que se decida pelo aceite

do meu título de crédito,

que me pague, se apresente,

se exponha ao inédito...

Já lhe disse que não tema,

que me venha em alegria

qual criança faria,

brincando num pequeno poema!

imagem: pintar