quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ímpios, sempre haverá um tempo...





Em vão serão os aplausos
se por quimeras te manifestas...
Em vão serão os dias
se somente no futuro te pronuncias...
Em vão serão todos teus "sim"
se o coração se rebela e não se revela...
Em vão será toda pintura na tela
se não retratar início, meio e fim...
Ah, como a ilusão cerceia
o entender realidades,
mesmo tendo um olhar profundo,
focado, voltado e atento
a tudo que é feito com intento,
se não for bem feito o uso do conhecimento...
Trancafiada a sabedoria,
revelam-se os ímpios momentos,
lutam os incautos náufragos
no mar revolto de cada dia...
Então explode o esplendor da tenra idade...
Multiplica-se o exercer da vontade...
Maravilhosa a explosão ocorrida!!!
A explosão da verdade!!!



imagem: google

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A ausência vivida
num tempo que passa
nem sempre é despedida,
nem sempre é lacuna,
nem sempre é aceno de ida...
Por vezes é remanso dormido,
por vezes é um cantar calado,
em outros momentos transversos,
são os versos que no sonho hibernam
cultivando as asas para um despertar alado...
E quando as esperas acabam,
e reconhecido é o caminho,
como um desdormir da semente,
há um reflorescer da energia,
relevância da essência
numa luz que se anuncia
no movimento da presença...



imagem: google