segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Que ventem margaridas...

Que ventem margaridas
como nuvens ligeiras
leves, soltas, paridas,
livres no azul do céu...
Que ventem margaridas
feito pingos de chuva caídos
em tempos secos de aromas,
respondendo orações suplicadas...
Que ventem margaridas
percorrendo longos caminhos,
depois se aquietem, hibernem
como coisas esquecidas em fundo de gavetas...
Mas ao sonhar sonhos
abrindo a porta de saída para dentro,
reverenciem o áspero e o suave,
o fogo e a água,
a luz e a sombra,
o sólido e o sutil,
o que vê e o que não viu...
Seja o intrínseco movimento
da vida e do viver...
Aprenda a ser o vento 
que ventou margaridas
como nuvens ligeiras,
leves, soltas paridas,
livres no azul do céu...
Seja o vento, absortamente cônscio,
que carrega todos os sonhos...


Que ventem eternas margaridas.... 




imagem: Google





3 comentários:

Leninha Brandão disse...

QUE MARAVILHA,AMIGA!!!

Aplausos de pé para você e seu belo e doce poema...e que sua vida seja repleta de ventos leves,etéreos e mágicos de todas as borboletas,margaridas e libélulas,cobrindo e colorindo seus céus e seus horizontes...
Um sorriso meu para a pessoa tão linda que é você.
Bjssssss,
Leninha

chica disse...

Puxa, que lindo,Gaivota!!! Tua inspiração cresce sempre.Lindo demais e fico imaginando a cena assim...

beijos,ótimo dia ,chica

Helena Chiarello disse...

Miga, que coisa mais linda!!

Que delicadeza, que profundidade, que brilho de pensamento!

Ah, danada!
Um dia ainda vou conseguir, pelo menos um pouquinho, desse teu jeito tão elevado e bonito de olhar e sentir a vida!!

Ameiiii esse poema!

Que ventem margaridas sempre em teu caminho, amigamada!

Um beijo gigante e meu carinho maior ainda!

Todas elas aqui, pra você!
V! V! V!

Saudadeeeeeeeee! rs