quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um "navêgo" nos ares do rio...



Um "navêgo" nos ares do rio...


As águas que se dobram
na curva do rio,
carregam a Essência
agora Sutil...
Desejo pedido
palmeiam as pedras,
são setas que indicam
o caminho escolhido...
Recebe as flores
que deitam no leito do rio
o perfume e as cores
que semeastes com brio...
Navega, navega,
desvela o véu,
flutua no ar
e chega no céu...


Para meu Irmão, agora navegador do infinito...
1° de maio de 2010

5 comentários:

chica disse...

Linda homenagem ao teu irmão que partiu e navega no infinito! Um beijo,fica bem!chica

Úrsula Avner disse...

Oi minha linda, suave, doce, delicado poema que traduz sua sensibilidade e talento ! Bjs,

Úrsula

Unknown disse...

Adorei seu blog.
Palavras suaves e delicadas.
Abraços.

Cris Sousil disse...

Seja em momentos tristes ou alegres você sempre consegue passar esta energia tranqüila, harmônica e bela. Certamente ela também tocou a alma de seu irmão que agora descansa num reino superior.
Também estou com saudades e, como você mesmo disse, expressando-me agora através das fotografias já que as palavras declararam greve.... hehe

Helena Chiarello disse...

Esse poema, com certeza, foi acolhido em cada palavra por quem "navegou, desvelou o véu, flutuou no ar e chegou no céu..."
É lindo, minha amiga...
Saudade de ter tempo...
Saudade de você...
Um beijo, do tamanho do carinho que tenho por você!