quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ainda... Amor



Ainda... Amor

Ainda restam no chão
folhas do outono já ido,
e isso apenas demonstra
que nem sempre aquilo que finda,
se vai, parte e se ausenta...

Ainda pode-se ver no horizonte
resquícios de raios do sol deste dia,
e isso fala que nos rastros
existe a essência completa,
na parte, a imagem do todo...

Ainda são coexistentes os sons,
que num aurir, vibram perenes
com os sons emitidos no agora,
embora pareçam, não são unidos,
mas chegam como um só, aos ouvidos...

Ainda é possível ser possível
mesmo que impossibilidades
se mostrem integrais,
maiorais e intransponíveis,
e determinem todos os ais...

Possível ainda ser possível...
Pois o Universo sempre conspira
a nosso favor... a isto chamamos Amor...


imagem: Google

10 comentários:

EDUARDO POISL disse...

Canção do dia de sempre

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Mário Quintana

Meus votos de um excelente final de semana, junto
às pessoas que ama.
Um abraço do amigo

Eduardo Poisl

Anônimo disse...

Gaivota,seu blog está muito caprichado!Só não sei como seguir...Essa poesia me tocou profundamente!Bjs,

Isabel José António disse...

Querida Amiga Gaivota,

Lindíssimo poema do amor que força cósmica e que tudo interpenetra. Muitos parabéns.

"O Universo sempre conspira
A nosso favor" basta tentar
Nossa intenção sempre aspira
A essa sublime forma de amar

Nos neurónios existe o receptor
Para essa força, essa energia
Que em ondas vem depositar amor
E o espalha ao mundo com alegria

É um quase tudo, um quase nada
Um pequeno gesto essa intenção
Uma bela benção que nos é dada
Sermos tudo e nada no coração

É estar sem estar; Ser sem ser
Uma ligeira brisa que é soprada
Pequeno fio de prata a aparecer
Trazendo a alegria da alvorada

Um grande abraço para si

José António

Raquel Oliveira disse...

Perfeito!!!!
Queria acreditar que possível ainda ser possível, mas sempre é dificil.

Adoro ler aqui.

bjos no coração

Raquel Oliveira disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Lindo demais ! Beijos. ivi

Anônimo disse...

Gaivota,que bela poesia e que lindo está o seu blog!Muito comovente!Bjs,

Silvia Freedom disse...

Olá querida,

Que bons ventos lhe aportaram nesse seu novo espaço de poesia e magia.Só poderia mesmo ser uma Gaivota Dourada.
E é mesmo..o Universo sempre conspira a nosso favor, por Amor!
Um abraço fraterno e um beijo
Silvia Duprat

Anônimo disse...

Lindo seu blog!
Amei...
Tereza Ferraz